terça-feira, 31 de março de 2009

OUTRAS FERRAMENTAS:FLOGS,VLOGS, BATE-PAPO, FÓRUM, EMAIL...

OUTRAS FERRAMENTAS: FLOGS, VLOGS, BATE-PAPO, FÓRUM, EMAIL...

Agora que já conhecemos um pouco das duas principais ferramentas de comunicação disponíveis na web vou falar um pouco sobre alguns formatos básicos utilizados e que também participam dessa transformação no universo comunicacional. Assim como os Blogs existem duas ferramentas muito parecidas conhecidas como Flogs e Vlogs.

“Flogs e vlogs são páginas pessoais que permitem a você se comunicar por meio de imagens pela internet.”*1

O Flog é abreviação de Fotolog: um blog feito de fotos que cresceu com a popularidade das câmeras digitais e dos celulares com câmera e vlog é abreviação de videolog, blog feito com vídeos, que também cresce a cada dia, já que a maioria das câmeras digitais e celulares capturam também imagens em movimento.

“Basta uma câmera digital para se tornar fotógrafo, fotojornalista, videomaker e artista. Só depende de você escolher entre produzir informações inéditas, registrar fatos e momentos de impacto ou flagrantes do dia-a-dia.”*1

“Vídeo na web não é novidade. A internet surgiu como um meio de comunicação multimídia, que mescla texto, som e imagem. Mas, no início, a conexão de baixa velocidade dos usuários e o peso dos arquivos de vídeo impediram que essa equação funcionasse. O download de um vídeo em linha discada leva muito tempo. As webcams, câmeras de vídeo com baixa resolução acopladas ao computador, foram o primeiro teste dessa idéia que deu certo.”*1


“Com a evolução tecnológica, o universo dos vídeos na web se expandiu, e muito. Os arquivos ficaram menores com formatos mais leves e cresceu o número de usuários com acesso via banda larga à internet. O resultado? Uma infinidade de vídeos e muitos espectadores.”*1

*Um bom exemplo disso é a distribuição de vídeos no Youtube e em comunidades como o Orkut. O Youtube pode ser inclusive usado para disponibilizar vídeos educativos e produzidos nas escolas.

Outros recursos que são utilizados na educação:

Fórum: “O fórum é um recurso didático que pode completar aspectos de conteúdo, pode incentivar a discussão e o aprofundamento de aspectos relacionados aos tópicos abordados, pode registar experiências entre outros.É um espaço de compartilhamento em que todos podem ter voz e manifestar-se livremente, compondo uma discussão que pode ampliar e modificar as informações do curso.”*2

Bate-papo: “O bate-papo, assim como o fórum, também é uma ferramenta importante se o diálogo com o aluno for o foco.Tem como limite a necessidade de os envolvidos estarem online ao mesmo tempo, mas o limite também é uma vantagem, pois permite conversar em tempo real, resolver dúvidas, perceber dificuldades comuns dos alunos, dar explicações complementares, entre outros.”*2

E-mailÉ o correio eletrônico, um modo de trocar correspondência entre equipamentos conectados à internet. É um dos recursos básicos da web mais utilizados por todos os internautas.
Referências:

*1: FOSCHINI, Ana e TADDEI, Roberto. Coleção conquiste a rede- FLOG E VLOG.

*2: PALANGE, Ivete. Os métodos de preparação de material para cursos online. Em LITTO, Fredric e FORMIGA, Manuel Marcos (orgs). Educação a distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2009.Capítulo 52.

PODCAST: UMA INTRODUÇÃO


PODCAST: UMA INTRODUÇÃO

Hoje em dia, como já estou relatando nos “posts” anteriores, qualquer um pode produzir e divulgar conteúdo multimídia pela internet. O PODCAST é uma das ferramentas que está sendo muito utilizada e que cresce a cada dia. Não tem a mesma popularidade dos BLOGS, mas um nível de aceitação excelente entre os internautas.

Os PODCASTS, também chamados de podcastings, são arquivos de áudio transmitidos via internet. Uma rádio digital totalmente personalizada pelas pessoas por temas de seu interesse. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos, como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio). Além de possibilitar a divulgação de diversos temas, os Podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.*1

“Podcast foi considerada "a palavra de 2005" pelo dicionário New Oxford American. Nada mal para um neologismo que entrou em cena no ano anterior. Em fevereiro de 2004, a palavra apareceu no jornal inglês The Guardian como um sinônimo para audioblog, ou seja, blogar com áudio em lugar de blogar com textos.”*2

“Com um podcast você pode transformar-se em um produtor e formador de opinião, experimentar o universo do jornalista, do locutor, do agitador cultural e abandonar o anonimato.Com um pouco de conhecimento, passa a ser dono de um veículo de comunicação. Tudo depende do uso que fizer dele e de sua criatividade.”*2

“O podcast tem vários programas, ou episódios, como se fosse um seriado. Os arquivos ficam hospedados em um endereço na internet e, por download, chegam ao computador pessoal ou tocador. Você pode baixar o arquivo no computador, no iPod, no celular ou em um PDA (computador de mão). Para ouvir quando quiser.”*2

Estamos presenciando um cenário da comunicação totalmente alterado por essas novas tecnologias. As pessoas estão se adaptando e com o PODCAST tem a oportunidade de ouvir o que quer na hora que achar conveniente, rever um programa de entrevista ou mesmo uma aula.

O uso do Podcast na educação também tem sido usado como ferramenta de interatividade e ensino. Segundo uma matéria da revista “New Scientist” publicada também no site da Folha de São Paulo, os PODCASTS facilitam a aprendizagem dos estudantes. Foi realizada uma pesquisa chegaram ao seguinte resultado: “as universidades que disponibilizam arquivos de estudo em podcast têm alunos cujos resultados são mais altos em exames, em relação àquelas que ainda escolhem os métodos tradicionais."

"As 'leituras' em podcast oferecem aos estudantes a chance de rever as partes mais difíceis do texto e fazer anotações melhores", disse Dani McKinney, uma psicóloga da Universidade do Estado de Nova York, que conduziu o estudo. "Não se trata de você ter um podcast, mas do que você tem com ele", afirma a pesquisadora.*3

“As universidades de Harvard e Stanford estão entre as pioneiras a usar podcasts como ferramenta educacional. O Brasil rapidamente também aderiu às entrevistas com especialistas ou trechos de aulas e palestras oferecidos como material de apoio a estudantes.”*3


Referências:

*1: Site do Jornal Folha de São Paulo.
www.folhaonline.com.br

*2: FOSCHINI, Ana e TADDEI, Roberto. Coleção conquiste a rede- PODCAST.

*3: Site revista New Scientist:
http://www.newscientist.com/article/dn16624-itunes-university-better-than-the-real-thing.html

segunda-feira, 30 de março de 2009

FOSCHINI, Ana e TADDEI, Roberto. Coleção conquiste a rede- BLOG.

Como complemento da minha introdução sobre Blogs, colocarei algumas citações da Coleção Conquiste a Rede sobre esse universo quase sem fim antes de caracterizar as outras ferramentas.

“A Blogosfera, ou seja, o conjunto de blogs na web concretizou uma mudança profunda na comunicação ao transformar o cidadão comum em produtor de informações. Os Blogs criaram uma via de mão dupla que permite ao receptor interagir com o emissor, estejam onde tiverem. Eles são padrinhos de outras ferramentas na web, como os audioblogs, flogs e vlogs.”

“Em todos os modelos, a evolução significativa reside no fato de que, sem conhecimento avançado, pessoas comuns tornam-se criadoras de obras, que ficam disponíveis a qualquer internauta. Tudo isso sem custos ou mediação.”

“Graças à velocidade e à agilidade que proporciona na difusão de informações, o blog é um espaço para troca de conhecimento, inclusive acadêmico. O novo, o extraordinariamente novo, hoje é freqüentemente divulgado primeiro em um blog, depois nos meios de comunicação de massa.”

“Blogs têm estrutura cronológica. Os últimos escritos - também chamados de posts - aparecem em primeiro lugar quando visitamos o endereço na web. É como um livro que começa pelo final, ou um curso de história que começa pelo dia de hoje. O blog é conhecido também por diário, já que os posts são separados por data de publicação. Essa organização e a possibilidade de os leitores escreverem comentários é o que faz uma página na internet ser realmente um blog.”

Achei interessante registrar quase que na íntegra um capítulo desta coleção que fala sobre os direitos autorais, tema muito importante quando se trata da web e muito bem colocado pelos autores.

“Durante um bom período a internet ficou conhecida como terra de ninguém. Qualquer material disponível era facilmente copiado e distribuído sem consideração com os direitos dos autores. Felizmente, com a evolução do meio, esse faroeste ficou para trás.”

“São várias as opções para quem deseja distribuir textos pela rede com a devida assinatura. Os próprios blogs criaram ferramentas que facilitam a troca de conteúdos e experiências. Qualquer referência ao conteúdo de seu blog é facilmente rastreada. Sites de busca como Technorati, Google e Yahoo! são capazes de apontar quem está fazendo referências ao que você publicou.”

“Para tornar mais flexível a legislação de direitos autorais e criar um meio termo entre "todos os direitos reservados" e o plágio puro e simples, surgiu em 2001 a Creative Commons. Segundo definição dessa instituição sem fins lucrativos, o objetivo é trazer ao sistema de copyright "moderação, equilíbrio e compromisso, levando em conta igualmente a inovação e a proteção do autor", como consta em seu site. A Creative Commons propõe o seguinte: em vez de dizer que o conteúdo publicado em seu blog é seu, e de mais ninguém, há outra opção, mais no espírito da rede. A proposta é dizer que o seu trabalho pode ser copiado ou distribuído à vontade, desde que... aí você define o que quer em troca.”

“As licenças podem ser combinadas entre si: Atribuição: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem sua obra e trabalhos derivados dela com a condição de que eles creditem a você a autoria. Uso não comercial: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem sua obra e trabalhos derivados dela apenas para fins não comerciais. Não a obras derivadas: você permite que outros copiem, distribuam, exibam e interpretem apenas cópias idênticas à obra, mas não permite trabalhos derivados dela. Compartilhamento pela mesma licença: você autoriza a distribuição de trabalhos derivados da obra com a condição de que eles tenham uma licença idêntica à que governa o seu trabalho.”

Referência:

FOSCHINI, Ana e TADDEI, Roberto. Coleção conquiste a rede- BLOG.

sexta-feira, 27 de março de 2009

BLOG: Uma introdução

BLOG: UMA INTRODUÇÃO

Vamos começar apresentando a ferramenta de comunicação mais popular da Internet: o Blog!

“Blogs são páginas da internet atualizadas regularmente por uma pessoa ou um grupo. Temáticos ou não, eles podem trazer textos, imagens, áudios, vídeos, gráficos e quaisquer arquivos multimídia.” *1

Para Rebeca Blood, “apesar da constante associação de blogs a diários virtuais, os primeiros weblogs eram baseados em links e não na vida pessoal de seus autores. Muitos blogs atuais seguem esse estilo inicial, na medida em que apresentam um link para alguma outra página da web, seguido de um comentário sobre a página. Assim, o blogueiro exerceria uma função de filtrar o conteúdo da Web para seus leitores. Ele apresentaria apenas informações que pudessem ser relevantes para um determinado nicho de mercado, para um determinado público.” *2

Rebecca considera ainda “que os fatores que motivam à criação de blogs passam pela simplicidade da interface, o livre acesso a qualquer utilizador, a não restrição ao nível de hardware ou software de leitura e a possibilidade de escrita sem qualquer tipo de censura.” *2

Hoje, já são utilizados em sala de aula e vistos como uma poderosa ferramenta de comunicação entre alunos e professores. Os blogs permitem que grupos se comuniquem de forma mais simples e organizada do que através do e-mail ou grupos de discussão. Eles podem favorecer a prática da produção textual e contribuir para exercitar nos estudantes o poder de argumentação, além de propiciar a leitura de uma maior variedade de textos gerando debates e comentários intercedidos pela prática da escrita. O blog favorece a participação coletiva, formando autores, co-autores e leitores freqüentes.

Um pouco da história:

“Blog é corruptela de weblog. O termo weblog teria sido criado pelo norte-americano Jorn Barger, editor do site robot wisdom weblog, em dezembro de 1997, ou seja, dois anos antes da criação do software Blogger, da empresa Pyra Labs, que permitiu a popularização dessa atividade de escrita. A ferramenta havia sido criada como alternativa popular para publicação de textos on-line, já que dispensava o conhecimento especializado em computação. A facilidade para edição, atualização e manutenção dos textos em rede foi – e é – considerada como um dos principais fatores para o sucesso e a difusão dessa chamada ferramenta de auto-expressão.” *3

De fato, o argumento do suporte material é sempre retomado pelos pesquisadores como um dos fatores responsáveis pela popularização dos blogs.

“É Schittine quem explicita que o termo weblog é a contração entre web (página na internet) + log (diário de bordo), razão pela qual a expressão “diário íntimo na internet” é empregada como sinônimo de weblog. O termo weblog não demoraria a ser abreviado e propagado em sua forma curta, blog.”*3

“O blog pode ser definido, portanto, como uma página web, composta de parágrafos dispostos em ordem cronológica (dos mais aos menos atuais colocados em circulação na rede), atualizada com freqüência pelo usuário. O dispositivo permite a qualquer usuário a produção de textos verbais (escritos) e não-verbais (com fotos, desenhos, animações, arquivos de som), a ação de copiar e colar um link e sua publicação na web, de maneira rápida e eficaz, às vezes, praticamente simultânea ao acontecimento que se pretende narrar.” *3

Referências:

*1:FOSCHINI, Ana e TADDEI, Roberto. Coleção conquiste a rede- BLOG.

*2: BLOOD, Rebecca – Weblogs: a history and perspective, 2000: em http://www.rebeccablood.net/essays/weblog_history.html

* 3:KOMESU, Fabiana Cristina. Tese: Entre o público e o privado: um jogo enunciativo na constituição do escrevente de blogs da internet . Campinas, SP, 2005.

domingo, 22 de março de 2009

BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.

Sobre as Tecnologias da Comunicação:

Belloni (1999) em seu livro “Educação a Distância”, fundamentada na declaração de Bates, comenta sobre dois pensamentos sobre o uso das Tecnologias da Comunicação e Informação na educação.

"De um lado, há aqueles que vêem nelas um instrumento para resolver todos os problemas e melhorar definitivamente a qualidade da educação de modo geral, e, de outro, os que resistem obstinadamente a elas, por não perceber claramente o que está em jogo e/ou não perceber sua utilidade.”

"Nas sociedades modernas, mudanças sociais aceleradas - sobretudo o espantoso avanço das tecnologias de informação e comunicação - vêm provocando, se não profundas, pelo menos desequilíbrios estruturais no campo da educação. Tais mudanças exigem transformações nos sistemas educacionais que se vêem confrontados com novas funções e novos desafios. O papel da educação se transforma, e suas estratégias se modificam para atender as novas demandas educativas da sociedade do saber ou da informação."


Referência:

BELLONI, Maria Luiza. Educação a Distância. Campinas, SP: Autores Associados, 1999.

quinta-feira, 19 de março de 2009

A tecnologia na educação


Vamos ingressar agora em um assunto que gera muitos debates na atualidade: Educação X Tecnologia. Como já foi comentado, hoje temos disponível na Web muitas ferramentas tecnológicas que podem ser aplicadas no ensino, mas que antes precisam ser adaptadas e trabalhadas de forma a motivar os alunos e professores a usá-las a seu favor. A elaboração de uma proposta pedagógica adequada é muito importante antes de explorar o potencial das tecnologias da comunicação e da informação no ambiente virtual.

Segundo Citelli: “A escola está sendo pensada, assim, como espaço mediativo cada vez mais cruzado pelas novas linguagens e pelas transformações científicas, tecnológicas, culturais e de comportamentos que marcam o mundo contemporâneo.”

Demerval Saviani afirma: “A disseminação dos meios de comunicação de massa é um dado que a escola não pode ignorar, porque eles têm um peso importante nas vidas das crianças e à escola cumpre levar em conta esse dado e procurar responder a essas necessidades de diferentes maneiras, seja em termos de se adequar a essa nova situação, seja em termos de incorporar alguns desses instrumentos no seu próprio processo de trabalho.”

A Tecnologia na Educação não se restringe apenas a Informática e ao computador. Ela inclui o uso do vídeo, da televisão, do celular, do rádio na ascensão da educação. Segue abaixo algumas das principais ferramentas de comunicação que existem na web e mídias que podem ser usadas com o computador, para depois destacar e caracterizar aquelas que já são ou que poderão ser desenvolvidas dentro dos ambientes virtuais de trabalho como extensão das escolas:

- Blogs, flogs e vlogs ;
- Podcast / radio on-line;
- Áudio;
- Vídeos (Youtube, celular ou câmeras digitais);
- E-books;
- Mensagens/ correio eletrônico: (Email, Messenger, Sms);
- Imagens;
- Fórum de discussões e bate-papo;
- Twitter, Orkut e Facebook;
- Biblioteca virtual e sites de busca;
- Jogos eletrônicos;
- CD-ROM.

Referências:

CITELLI, Adilson. Comunicação e educação. A linguagem em movimento. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004, p.83.

SAVIANI, Demerval. “Brasil:educação para a elite e exclusão social para a maioria”, em Comunicação & Educação, número 8 (São Paulo:CCA-ECA-USP/Moderna,1997),P.76.

terça-feira, 17 de março de 2009

Vídeo: A aprendizagem virtual

Pessoal!Encontrei este vídeo no Youtube e achei interessante para refletir sobre o texto apresentado!

segunda-feira, 16 de março de 2009

Ferramentas X Web

“A web é uma criação mais social que técnica.Eu a construí para um efeito social – ajudar as pessoas a trabalhar juntas – e não como um brinquedo tecnológico. A finalidade última da Web é ajudar a melhorar a “teia” de nossa existência no mundo. Nós nos agrupamos em famílias, associações e empresas (…). O que acreditamos, endossamos e aceitamos é representável e, cada vez mais, representado na Web.”
Tim Berners-Lee – inventor do World Wide Web
em Weaving the Web -1999

Nos dias atuais, estamos vivendo no mundo da interatividade, repleto de informações e imagens por todos os lados e dos mais variados tipos. Vivemos uma “Era” da inter-relação entre os homens nas redes sociais decorrente do enorme crescimento das novas tecnologias digitais. Quem hoje em dia não usa Orkut, chats, Blogs,Twitter,Youtube ou participam de comunidades virtuais? Já parou para pensar o por que do sucesso dessas ferramentas nas redes? Como o nosso projeto Tonomundo almeja construir Comunidades Virtuais (CVs) com atividade educacional e social fundamentando-se no uso da tecnologia aplicada à educação, quero ingressar em um tema sobre as diferentes ferramentas e recursos existentes na web. O que são e quais as vantagens quando adaptados para a educação? Como eles podem ser úteis e auxiliar no processo educacional? Ambientes onde todos se encontram para trocar idéias e conhecimentos, apostando na Internet como um fator tecnológico fundamental na evolução do ensino presencial e a distância. O grande desafio é adaptar as ferramentas atuais e passá-las aos alunos e professores. Incentivá-los, motivá-los, valorizá-los e acompanhá-los neste desafio de transformar a escola em um espaço de informação e conhecimento usando o computador como importante recurso pedagógico neste novo cenário virtual da atualidade.

domingo, 15 de março de 2009

KIM, Amy Jo, Community Building on the web. Berkeley: Peachpit,2000.

No livro "Cultura digital" já colocado como referência abaixo, o autor Rogério Costa oferece algumas dicas interessantes de uma das responsáveis pela concepção das comunidades virtuais da Aol e do iVillage, Amy Kim e autora do livro: Community Building on the web. Neste livro a autora explica por que comunidades on-line se formam e crescem, em um mundo virtual onde as tecnologias (HTML, JavaScript, JavaServer Pages) já não ocupam o centro das atenções. As comunidades virtuais parecem ser o ingrediente principal para o sucesso.

"Uma comunidade, em primeiro lugar, deve começar pequena e crescendo lentamente como organismo vivo, inclusive fazendo descobertas ao longo do processo, modificando-se. Os gestores, por sua vez, precisam estar atentos aos sinais que os membros emitem, procurar compreendê-los constantemente e se fazer compreender por eles. É bom ter em mente que os gestores são os responsáveis pelo comportamento ético acordado pela coletividade. Finalmente, toda a comunidade deve caminhar para a autonomia de iniciativa de seus participantes, incentivando-os a expressarem suas idéias e acatando suas sugestões."

"Como estratégia fundamental, Amy Kim aconselha aos promotores estabelecerem com clareza os objetivos das comunidades, bem como os benefícios que seus membros terão ao participarem dela."

"É sempre bom lembrar que a participação de alguém numa comunidade on-line implica investimento de tempo, paciência e compreensão de coisas novas, muitas vezes difíceis de assimilar. A menos que o projeto consiga preencher uma necessidade real, os usuários não se sentirão motivados a participar.”

Quem se interessar pelo assunto é legal entrar no site do livro de Amy: http://www.naima.com/community/index.html

quinta-feira, 12 de março de 2009

COSTA, Rogério.A cultura digital-São Paulo:Publifolha,2003.

Referências:
“A cultura da atualidade está intimamente ligada à idéia de interatividade, de interconexão, de inter-relação entre homens, informações e imagens dos mais variados gêneros. Essa interconexão diversa e crescente é devida, sobretudo, à enorme expansão das tecnologias digitais na última década. Com o forte crescimento da oferta e consumo de produtos ditos de última geração, já não se pode mais falar do futuro que bate às nossas portas, mas simplesmente de alguns novos hábitos disseminados entre milhões de pessoas por todo o mundo."

"São visíveis as inúmeras modificações presenciais na esfera do trabalho, que tem seu dia-a-dia marcado cada vez mais pela forte presença dos computadores, da Internet e dos telefones celulares. No âmbito da educação, milhares de pesquisadores, professores e estudantes de todo o planeta apostam na Internet, enxergando-a como fator tecnológico principal na evolução do ensino à distância e presencial."

"Saber interagir com os novos aparelhos é fundamental para que possamos extrair deles aquilo que desejamos, seja para estabelecermos uma comunicação com alguém, seja para obtermos um dado qualquer... Tal interação representa um dos aspectos mais marcantes da cultura digital, que é essa capacidade de relação dos indivíduos com os inúmeros ambientes de informação que os cercam, conhecidos como interfaces, pois se colocam entre os usuários e tudo aquilo que eles desejam obter."

"Outro aspecto que caracteriza a cultura digital está ligado ao poder dessas mesmas interfaces de prender nossa atenção. Com o computador e toda a família de telas e terminais que o acompanham exercem uma atração especial sobre nós. Motivos não faltam e vão desde o simples interesse despertado pelas imagens em movimento até a necessidade de se comunicar ou de se manter informado."

"A cultura digital é a cultura dos filtros, da seleção, das sugestões e dos comentários."

"O desenvolvimento das comunidades virtuais é provavelmente um dos maiores acontecimentos dos últimos anos, já que elas estimulam uma nova maneira de 'fazer sociedade', na expressão de Pierre Lévy. Os grupos de discussão, listas de difusão, chats, mundos virtuais multiparticipantes, videogames coletivos on-line e comunidades sem-fio apresentam um crescimento espetacular. Essas pessoas constituem verdadeiras comunidades virtuais de trabalho e troca de informações e conhecimentos."

“Os desafios e problemas para construir uma comunidade virtual começam, na verdade, bem antes de definidas quais tecnologias utilizar e continuam bem depois que elas são implantadas. A relação entre membros e promotores é uma das que mais oferece problemas. Nem sempre o que os membros desejam é o que os promotores estão oferecendo."

segunda-feira, 9 de março de 2009

LÉVY, Pierre. "O ciberespaço como um passo metaevolutivo"


Em seu artigo "O ciberespaço como um passo metaevolutivo", LÉVY nos fala um pouco sobre o processo evolutivo na sociedade e destaca que a direção desse processo é em direção à digitalização, à virtualização e a inteligência coletiva.


"A escrita, o alfabeto, a imprensa, o ciberespaço, cada estágio, cada camada integra a sua precedente e conduz a uma nova diversificação e expansão do universo cultural. Quanto mais há comunicação e interconexão, mais rápida e rica a vida cultural se torna, devido à ampliação da variedade de gêneros. " Para ele "o ciberespaço integra todas as mídias anteriores, como a escrita, o alfabeto, a imprensa, o telefone, o cinema, o rádio, a televisão e adicionalmente, todas as melhorias da comunicação, todos os mecanismos que foram projetados até agora para criar e reproduzir signos. O ciberespaço não é um meio, é um metameio."

Principais características do ciberespaço que conduzem a uma melhoria da inteligência coletiva e individual e que ajudam a aumentar todos os tipos de comunidades virtuais:

1-) Memória: através de bases de dados, hiperdocumentos e Web;
2-) Imaginação: através de simulações visuais interativas;
3-) Raciocínio: através da inteligência artificial, sistemas especialistas e simulações;
4-) Percepção: através de imagens computadas de dados e telepresença generalizada;
5-) Criação: palavras, imagens, música e processadores de espaços virtuais.

Ao contrário do ciberespaço, que permite uma comunicação de "muitos para muitos", a imprensa e depois , o rádio e a televisão organizam a troca de informações de "um para muitos", assim como o telefone permite a comunicação de "um para um", impedindo uma comunicação interativa e o crescimento de um espaço comunicacional. O ciberespaço é um diferencial: "permite uma articulação em tempo real entre esses três modos, o que incentiva a inteligência coletiva. A cultura humana é agora o principal fator de sua própria evolução. Quanto mais evoluímos, mais sabemos o quanto somos livres. Estamos progressivamente reunindo nossas mentes para criar uma mente maior, uma mente capaz de observar a vida, tanto orgânica como cultural, de maneira global."
Referência:

LÉVY, Pierre. O ciberespaço como um passo metaevolutivo. Artigo publicado no livro "A genealogia do virtual: comunicação, cultura e tecnologias do imaginário"/ Francisco Menezes Martins, Juremir Machado da Silva (orgs).-Porto Alegre: Sulina,2004.

domingo, 8 de março de 2009

Comunicação: uma introdução


COMUNICAÇÃO: UMA INTRODUÇÃO

Quando falamos a respeito de Internet, rapidamente pensamos no que há de mais moderno em termos de comunicação no mundo. Fonte de conhecimento e pesquisa, a Internet experimenta uma expansão que a difere de todos os outros meios de comunicação que já conhecemos. A comunicação teve uma mudança repentina com o surgimento desse novo meio considerado o mais completo já concebido pela tecnologia humana.
O primeiro a reunir características muito importantes: a interatividade e a massividade. Uma aldeia repleta de vias de comunicação, onde todos podem escrever, falar e dizer o que desejam. Principalmente serem ouvidos, vistos e lidos através de Blogs, chats, listas de discussão entre outras mídias interativas de uma maneira como nunca foi visto antes. Cada pessoa é um emissor e um receptor concomitantemente na Rede e pode interagir com o que lhe interessar. Pelo mais recente web site de vídeos, o Youtube, o internauta pode gravar um vídeo em uma câmera digital e divulgá-lo, pode distribuir sua música através de um formato que seja manipulável através da Internet. Enfim, as possibilidades distribuídas no “ciberespaço” são inúmeras.
Para dar início em nossa pesquisa vou falar um pouco sobre a comunicação, fator primordial na criação de um ambiente virtual e para o desenvolvimento de uma rede de relações via web nos dias atuais, servindo para o intercâmbio de informações entre as pessoas. Seu estudo é amplo e merece destaque tamanho a sua importância.
A comunicação teve sua primeira revolução quando o homem desenvolveu a linguagem como tentativa de comunicar-se com seus semelhantes e para ter sucesso na luta pela sobrevivência. A linguagem permitiu que a humanidade conseguisse transmitir o conhecimento adquirido, aperfeiçoando a forma de apreender o mundo pelas primeiras comunidades.
O espaço virtual hoje tem também um papel central na sociedade e nas relações sociais através do conhecimento e da troca de vivências entre as pessoas, seja para o entretenimento, para a educação ou como fonte de informações.
Para Robert LOGAN (1999) a Comunicação Mediada por Computador é uma nova e importantíssima linguagem. Todo o desenvolvimento da humanidade deu-se sobre as tentativas de organização da complexidade e do caos da realidade que circundava os primeiros seres humanos. Assim, como tentativas de organizar todo o seu raciocínio e a sua compreensão do mundo, surgiram a fala, a escrita, a matemática, a ciência, a informática e por fim, a sexta linguagem, a Internet. Cada linguagem surgia quando a anterior não era mais suficiente para explicar os fenômenos.
Os ambientes virtuais são os principais responsáveis pela interação e relação entre as pessoas. Para LÉVY, um dos mais importantes pensadores do mundo cibernético, o internauta está construindo um mundo novo, uma verdadeira comunidade virtual e global, que está apenas começando a formar sua linguagem, com signos e códigos particulares e, enfim, uma nova cultura, a Cibercultura.
REINGHOLD descreveu sua experiência na rede "The Well"*, contanto como o sentimento comunitário permeava todos os participantes dos fóruns e de como estas relações a princípio virtuais foram estendidas para o mundo real. A Internet através das comunidades virtuais estaria atuando como meio de encontro e formação de grupos sociais.
*Well = Whole Earth 'Lectronic Link, uma das primeiras comunidades on-line fundada em 1985 pelos editores da revista Whole Earth Review onde Reinghold participou ativamente.

Referências:


LÉVY, Pierre. Cibercultura. Editora 34, São Paulo: 1999.

LOGAN, Robert K. "The Extended Mind: Understanding Languages and Thought in Terms of Complexity and Chaos Teory". Disponível na Web em http://www.mcluhan.utoronto.ca/~mmri/papers/logan/extendmind.html
RHEINGOLD, Howard. La Comunidad Virtual. Una sociedad sin fronteras. Colección Limites de La Ciencia. Gedisa Editorial. Espanha. 1996.

segunda-feira, 2 de março de 2009

TONOMUNDO


Olá pessoal!É com muita alegria que acabo de criar este Blog para compartilhar com vocês textos e informações sobre o nosso Projeto de pesquisa OI TONOMUNDO: Redes colaborativas de aprendizagem com professores e alunos de escolas públicas no ambiente virtual. Espero desenvolver um ótimo trabalho com todos vocês! Obrigada Cacau pela força! Beijo e abraço a todos!Vamos nos falando e mãos a obra!


http://www.tonomundo.org.br/







EQUIPE OI TONOMUNDO: Alexandre Cano Teixeira, Daniel Santos, Fabiana Quintana, Gisele Goulart, Juliana Kiyomura com a coordenação de Brasilina Passarelli e Cacau Freire.